16 de abril de 2012

Love forever, does not always last.


Li uma vez num site de relacionamento, postado ali de qualquer maneira, uma frase que pegou meu estômago (que estava também de qualquer maneira) e remexeu. Remexeu mais do que estava remexido: ''Talvez meu amor tenha aprendido a ser menos amor só para nunca deixar de ser. '' Eureca! Estava ali, tudinho, nessa frase de uma autora que nem procurei saber o nome. Estava ali, explicando o que eu andava sentindo.
Você mais uma vez, você todas às vezes. 
Não quis te amar, você me pediu pra amar. Amei como nunca na vida, você me pediu pra não amar tanto. Pediu. Sim, pediu. Sem usar uma palavra, mostrando, o que torna tudo pior. Rasguei meus contratos, sabotei meus planos, infringi minhas regras. E você? Dei meu coração, aumentei meu coração, só pra te colocar todinho dentro dele. E você? Vibrei o amor, adorei o amor, me senti com o amor. E você? 
Não teve jeito. Uma hora pestanejar não era mais a solução. Precisei fazer o que você mais fazia, puxar o freio de mão. Rodei, parei, estabilizei. Voltei correndo menos, voltei tendo mais cautela. Não era isso que eu precisava fazer? Eu fiz! Minha ''única'' opção. Já que esse amor não sairia de dentro de mim, já que você não entendia o que precisava fazer... Eu fiz!
Cansei de inverter papéis. Cansei de dirigir com a janela do carro aberta, esquecendo os perigos que estavam lá fora. Aprendi e desaprendi muitas coisas desde que você chegou. Algumas cedo, outras tarde demais. Aprendi que sentir um amor pra sempre não significa que ele foi feito pra durar. E isso foi só hoje.


Amanda Vieira

Um comentário:

  1. Débora Nunes.

    Oi amanda, sempre gostei dos seus textos, mas esse realmente me encantou. Compartilhei lá no face, tem problema? Qualquer coisa avisa que eu tiro. Beijos.

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