De tudo que puder atribuir a mim, atribuirei coragem. Coragem para amar pessoas que não são capazes de
amar a si mesmas, e ainda me amar o dobro depois. Coragem para assumir meus demônios e saber
conviver com eles quando o resto do mundo diz que o importante mesmo é me
livrar, enquanto só sabem esconder seus próprios. Coragem para ter angústias existenciais e não fazer uso de anestésicos ou fugas emocionais. Coragem para acreditar que mesmo que o meu céu
esteja nublado hoje, amanhã estará azul e com sol. Coragem para ir em frente, e ainda mais para
desistir – desistências podem exigir o dobro dela. Coragem para olhar as minhas cicatrizes com
cuidado, mas não me julgar vítima de nada. Coragem para nunca pensar que já sei quem sou
o suficiente para não me permitir mudar.
Que nada em mim seja metade, muito menos
covarde. Nunca. Não sou.
Que texto muito bom! Poesia e verdade em tudo é o que sinto ao ler.
ResponderExcluirObrigada, Garret! É uma honra te ter por aqui. Ainda mais me elogiando. Obrigadaaaa!
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